Na última sexta-feira (21), um aluno da Escola Jesuíno de Arruda sofreu uma nova fratura no braço dentro do ambiente escolar, apenas quatro meses após um incidente semelhante ocorrido em outubro do ano passado. A família do estudante expressa preocupação com a situação e cobra providências das autoridades.
Segundo relato da mãe, a criança foi derrubada intencionalmente por um colega, resultando na fratura, que desta vez necessitará de cirurgia e um afastamento médico de 75 dias. Em meio à angústia da família, a maior preocupação se volta para a falta de medidas eficazes da gestão escolar diante dos incidentes recorrentes.
A mãe, que também tem outra filha matriculada na mesma escola, manifesta seu receio em continuar confiando a educação e segurança de seus filhos à unidade. "Não tenho mais confiança em deixar meus filhos lá", desabafa.
Outro ponto levantado pela família é a ausência de um acompanhamento adequado para crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA) na escola. Relatos indicam que faltam profissionais qualificados para prestar o suporte necessário a esses alunos, o que pode agravar situações de conflito dentro do ambiente escolar.
A mãe já procurou a Secretaria de Educação para relatar os problemas enfrentados e buscar soluções, mas, até o momento, não obteve retorno. O caso reforça a necessidade de medidas mais eficazes para garantir a segurança dos alunos e assegurar a inclusão de crianças com necessidades específicas no ambiente escolar.
A comunidade escolar e demais famílias aguardam um posicionamento das autoridades sobre o ocorrido e cobram providências para evitar que situações semelhantes se repitam.
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